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sábado, 21 de abril de 2012

Review: Rocksmith (360)

Bom pessoal, eu sou Sisti STH o mais novo reviewer do blog! A partir de hoje vou fazer reviews de vários jogos para Xbox 360, Wii e PS3.
O Review de Hoje vai ser o de Rocksmith: Autentic Guitar Games para Xbox 360.


Rocksmith, produzido pela Ubisoft, é um jogo diferente dos demais jogos de música que temos hoje no mercado. Isso porque, diferentemente dos jogos musicais cópias do agora defunto Guitar Hero, você deve possuir um instrumento real, e não a guitarrinha de plástico com botões coloridos para jogar. Obviamente, esse novo estilo tem um preço, que muitas vezes é inacessível para a realidade brasileira, o que afastará muita gente deste excelente jogo.

Gameplay:
Ao iniciar o gameplay, o jogo irá coletar informações sobre seu instrumento como tipo de headstock e afins. Logo após, um rápido tutorial vai ensinar o jogador a afinar o seu instrumento e o convidará a fazer barulho com sua guitarra. Depois disso o tutorial termina lhe ensinando como produzir sons com a magrela e fazendo o jogador tocar o clássico riff de "Satisfaction" dos Rolling Stones. A partir daí o jogador tem várias opções, como aprendizado de técnicas na guitarra ou treinamento de riffs das mais de 50 músicas que vem no disco, divididas em várias venues que, ao serem completadas, dão acesso ao show de cada venue, no qual as músicas são tocadas na íntegra para uma platéia crescente, e, caso o jogador tenha um ótimo desempenho, pode ocorrer um Encore onde o jogador joga uma música que não foi treinada. Caso o jogador consiga se dar bem na música inédita, ocorre um Double Encore, onde outra música inédita ainda mais difícil deve ser tocada. Terminar uma venue abre a venue seguinte com mais técnicas e músicas progressivamente mais difíceis. Além disso, obter um score maior que 30000 pontos em uma música desbloqueia o pedal de distorção usado na música e o tom característico dela para uso no Amp Mode. O Amp Mode transforma seu console em um amplificador de guitarra, com mesa de som e diversos pedais e customizáveis para gerar distorções únicas, com a saída de som vindo da TV ou Home Theater. Vale ressaltar que o uso de cabos analógicos para a transmissão do som é aconselhável nesse modo, uma vez que com o cabo HDMI o som sofre lag, confundindo muito o músico/jogador.

Fora da Carreira o jogador pode acessar diversas leituras de uma mesma música, podendo tocar versões mais simples da música ou as versões completas com os solos e afins. Há uma divisão de músicas em Single Note que são aquelas que só possuem notas harmônicas, Chord que são aquelas compostas somente por acordes ou Combo, que são as que misturam ambos os elementos. As aulas técnicas são bastante instrutivas e ensinam coisas importantes no aprendizado da guitarra como por exemplo tutoriais para realizar Hammer-Ons e Pull-Offs, ou Slides. O jogo ajusta a dificuldade das passagens de acordo com o desempenho do jogador durante a música e o nível dele, que é medido pelos RPs obtidos ao completar músicas. Acertando todas as notas em uma música sem errar disponibiliza o Hardcore Mode para aquela música, onde o jogo não mostra as notas que devem ser tocadas.

Apresentação:
Para apresentação, comecemos pelo som, já que este é um jogo musical. Em primeiro lugar, todas as musicas presentes neste jogo são as versões originais, ou seja, nada de covers. Em segundo lugar, a seleção de músicas é bem variada, desde Rock Clássico, passando por Punk, Alternativo e até Speed Metal (Representado pela banda Megadeth, cuja músicas podem ser acessadas em DLC). Entre a nota ser tocada no instrumento e a nota ser captada pelo jogo quase não há delay, e o tom em que é programada a distorção é idêntico ao tom original da música (Nas minhas guitarras Epiphone SG Special e Dean Dave Mustaine Signature VMNT que foram usadas nas fases iniciais da análise e estágios mais avançados respectivamente, o som era praticamente o mesmo, porém é provável que haja um comprometimento na qualidade de som em instrumentos de menor qualidade), o que contribui para a maior imersão do jogador. O uso do cabo HDMI,como dito anteriormente, acentua o lag entre a nota ser tocada e o som sair da TV, sendo aconselhável o uso de cabos analógicos. Os gráficos não são nada absurdos, mas não precisam ser, visto que o foco do jogo é no som, não na imagem. O único problema gráfico real é o Color Coding das cordas que no começo é um pouco difícil de se acostumar, mas nada que comprometa em demasia a experiência. Também vale ressaltar que os visuais das pessoas que aparecem nos shows é meio borrado, mas falando como músico agora, você nem vê direito a platéia enquanto você toca, então ponto pro jogo por mostrar esse lado também.

Veredicto:
Este é um jogo muito bom! Não importa se você é novato ou toca há um bom tempo, esse jogo tem grande chance de lhe ensinar novas músicas ou técnicas. Obviamente, os novatos irão aproveitar o jogo ao máximo já que o aprendizado deles será muito maior que do músico mais experiente, mas mesmo os shredders podem aprender uma coisa ou outra com esse jogo. Quanto aos pontos descontados, eles acontecem principalmente pelo preço mais elevado desse jogo (já que ele vem com o cabo especial para se conectar a guitarra ao console) e a obrigatoriedade de se ter uma guitarra de verdade em casa para poder jogar o que vai impossibilitar a maioria dos leigos de joga-lo. Obviamente existe um pacote deste jogo que inclui uma guitarra Epiphone Junior Les Paul, palhetas, e stickers para a numeração das casas, só que este não está disponível para nós brasileiros muito facilmente, sendo necessário importá-lo. Não substitui um bom professor, mas é uma excelente ferramenta de complemento aos estudos da guitarra elétrica.


Rocksmith: Autentic Guitar Games
Produtora/Desenvolvedora: Ubisoft
Nota: 8,0/10 -Muito bom

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