A matéria de hoje é sobre um clássico do Super Nintendo: “Yoshi’s Island” .
O jogo se inicia com uma narrativa típica de entrada de livros infantis “ Há muito, muito tempo atrás” que introduzirá a história dos gêmeos Mario e Luigi e a parceria deles com a raça Yoshi! Aparentemente o jogo pode parecer bobinho, ainda mais com a trilha sonora da entrada que se aparenta com musiquinhas de ninar, entretanto é um jogo bem inteligente que utiliza bastante os recursos dos personagens para se fazer explorar as diversas fases ,algumas com mapas um tanto confusos.
No jogo “Super Mario World” , o Yoshi era apenas um coadjuvante, ou melhor, uma montaria para Mario que servia para engolir inimigos. Entretanto em “Super MarioWorld 2: Yoshi’s Island” , Yoshi é o principal! Sua missão é carregar o pequeno Mario e resgatar seu irmão que fora sequestrado. Para essa tarefa Yoshi conta com sua velha habilidade de engolir inimigos e arremessa-los com a boca e com a nova habilidade que transforma os inimigos em ovos que poderão ser arremessados posteriormente (com direito a mira!). Além disso em algumas fases é possível encontrar caixinhas flutuantes que ao serem atingidas pelo Yoshi transformam o lagartinho em máquinas, como uma furadeira.
Mas apesar de o Yoshi ser o principal, o pequeno Mario não é esquecido. Como o jogo se passa no início da vida do encanador Mario, ele ainda é um bebê indefeso e Yoshi, seu primeiro amigo, tem o dever de ajudá-lo. Durante toda esta saga toda vez que oYoshi é atingido por algum inimigo , Mario sai voando em uma bolha de sabão gigante enquanto chora , e caso não seja alcançado pelo jogador resultará em um game-over. Mas o Baby Mario não é só um peso a ser carregado, pois muitas vezes uma estrela especial aparece na tela e se for pega o pequeno Mario se transforma no Super Baby Mario ( uma versão bebê, de quando o Mario obtinha a pena), que é invencível ,rápido e ideal para completar missões do jogo.
Além dessa reformulação no modo de jogar com os personagens, o visual do game também sofreu mudanças. Em muitas fases o cenário parece sair de contos de fadas repleto de nuvens e gramados, mas também possui fases subterrâneas e em castelos assombrados , entretanto, não importa onde seja a aventura: a atmosfera do cenário nunca é pesada ou sombria, sempre parece infantil mas no sentido de ser fantasiosa, impressão que é muitas vezes reforçada pela “pintura”que parece ser feita em alguns casos com giz de cera. De qualquer forma, o design do jogo é espetacular para a era dos 16 bits ( até hoje eu posso jogar sem me incomodar com a imagem do jogo).Quanto a trilha sonora, o jogo conta com músicas novas mas também com músicas do primeiro jogo, todas muito divertidas afinal é a ilha dos Yoshi!
Este jogo, assim como o “Super Mario World”, não é muito difícil, a não ser em algumas ocasiões nas quais o jogador precisa quebrar um pouco a cabeça para liberar telas secretas, mas nada extremamente desafiador. A verdade é que o jogo é muito divertido, e agrada a quem é fã da série e a quem não é, ainda mais podendo jogar com um Yoshi de cor diferente a cada tela.Então se puder arrume uma fita de SNES ou então baixe o emulador e o ROM desse jogo, tenho quase certeza de que não vai se arrepender.
Desenvolvedora: Nintendo
Distribuidora: Nintendo
Gênero: Plataforma
Número de Jogadores: 1
Nota : 9
Desenvolvedora: Nintendo
Distribuidora: Nintendo
Gênero: Plataforma
Número de Jogadores: 1
Nota : 9